Durante a presidência de Fernando Collor, o plano econômico batizado inicialmente de Brasil Novo, mas que logo assumiu seu
nome,
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baseou-se no congelamento de preços e salários, compensado pelo barateamento dos serviços essenciais (água, luz,
telefone) e uma forte campanha de fim de privilégios e taxação de fortunas, responsável por seu apelido de “o caçador de
marajás”, que, no entanto, não se sustentou por muito tempo em virtude de denúncias de desvio de dinheiro em seu gover-
no, feitas por seu irmão Pedro Cardoso de Mello.
restringiu os gastos do Estado, extinguindo instituições estatais, a exemplo da Embrafilme e da Funarte, no campo da cul-
tura, aboliu cargos do funcionalismo público, além de cortar três zeros do Cruzado e confiscar provisoriamente os juros das
poupanças de milhões de brasileiros, provocando indignação que deu origem ao movimento dos “caras pintadas”, com o
slogan “vem pra rua”.
instituiu uma nova moeda, o Cruzado Novo, e contou com o empréstimo de altas somas do FMI, reduzindo a hiperinflação
momentaneamente e obtendo prestígio inicial para a ministra da economia, Zélia Cardoso de Mello, que, entretanto, renun-
ciou aos primeiros sinais da impopularidade provocada por seu plano, gerando forte crise política e o desgaste da imagem
do presidente.
restringiu as importações, a fim de propiciar um superávit na balança comercial, e usou o confisco das aplicações e dólares
para equilibrar o déficit fiscal, estratégia que fez despencar sua popularidade e foi usada para justificar o impeachment em
seu segundo ano de mandato, que o destituiu do poder e o tornou inelegível.
apostou na retirada de dinheiro do mercado para controlar a inflação, restituiu o cruzeiro como moeda e teve três etapas
sucessivas que não resultaram no sucesso esperado, gerando insatisfação em diversos setores e pressão, na imprensa,
pela renúncia do presidente, o que efetivamente ocorreu após escândalos de corrupção, antes da conclusão do processo
de impeachment a que foi submetido.